A culpa ? de quem?

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A culpa ? de quem?

04/12/2013 No galho dos Z?stagi?rios Z?Ditorial 0

Confesso que estou adorando a briga/#mimimi/altas confus?es que os apps de avalia??o est?o causando. Acho mais do que saud?vel discutirmos o assunto. Mas neste texto vou, primeiro chover no molhado, depois apontar uma curiosidade, tentar apaziguar (como de costume) e por fim chover no molhado novamente.

Como adiantei, vamos para a chuva onde j? se choveu.
N?o se deve culpar o meio pelo seu mau uso. A Alaina escreveu (brilhantemente) e comentou que todos temos a capacidade de vencer a pregui?a e que a culpa dos usu?rios n?o fazerem um bom uso de ferramentas n?o ? da ferramenta (se voc? n?o leu, clica aqui)! N?o adianta falar que o Lulu ? f?til, que o Whatsapp ? brega, que o Facebook s? serve pra ficar sabendo da vida dos outros e que o Instagram t? cheio de gente metida. Ven?a sua pregui?a e procure bons conte?dos. No balaio “bom” coloco o interessante e o prazeroso junto. Se voc? sente prazer em avaliar as pessoas, v?! Seja feliz, mas n?o reclame se fizerem o mesmo com voc?.

A curiosidade que apontarei ? a respeito de um coment?rio que ouvi de um amigo gay. Antes, te?o outro coment?rio a respeito de uma postagem na p?gina “Feminismo sem demagogia” que pedia:

“Pessoas, por favor, ajudem a divulgar essa informa??o ao m?ximo de mulheres poss?vel:
Em breve estar? no ar o aplicativo mis?gino que pretende ser mais um lugar onde os homens possam nos julgar de acordo com nosso comportamento sexual (oh, que surpresa!).”?A postagem est? aqui.

As mulheres n?o est?o fazendo isso no Lulu? Enfim.

O coment?rio de meu amigo gay que me referi anteriormente era algo parecido com: “Hoje em dia deve ser dif?cil ser homem h?tero”. Na ocasi?o questionei e a resposta era a conclus?o de que todos defendem suas classes menos o homem h?tero o que o tornava uma minoria. Este deve tomar cuidado ao falar de mulher e de gay, mas gays e mulheres podem falar de si mesmo e de homens h?teros. N?o concordei totalmente com os dizeres, mas me fizeram refletir. Faz sentido! Curioso, n?o? Claro que isso ? a colheita que se faz por anos de plantio de preconceito, mas n?o deixa de ser curioso.

Para apaziguar, basta um olhar diferente sobre o tema. O Lulu por exemplo, se ele fosse aberto aos homens, n?o para que estes pudessem avaliar ou editar, mas ao menos saber o que ? falado ao seu respeito e caso n?o gostasse ter a op??o de desativar, seria mais tranquilo. Explico.

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Criando um banco de dados sobre voc? mesmo, com avalia??es positivas e negativas de pessoas que tiveram rela??o com voc? (seja sexual ou n?o) e entregando todas essas m?tricas de presente, o homem teria uma MEGA oportunidade. Poderia (mais uma vez parafraseando minha amiga Alaina) vencer a pregui?a, trabalhar mais os aspectos positivos e tentar mudar nos aspectos negativos. Quem trabalha com social sabe a import?ncia de relat?rios e m?tricas bem tra?adas. Isto define onde voc? vai investir, o que fez de certo e o que fez de errado.

Se o Lulu passar a ser visto como uma oportunidade masculina e n?o como um simples avaliador, ele deixaria de ser algo f?til e se tornaria uma app de utilidade p?blica. Nele poder?amos trabalhar a ideia de que as avalia??es servem para alertar os homens, avis?-los tudo que fazem de certo e de errado. ?Assim, damo a oportunidade de desativar a conta, ou tentar ser um homem melhor. E com homens melhores, melhor para as mulheres e para eles pr?prios e de novo melhor ainda para as mulheres e assim continuaria o ciclo vicioso do bem estar.

Mais uma vez… a?culpa n?o ? do aplicativo!

 

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