N?s temos a for?a?

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N?s temos a for?a?

02/10/2013 Z?Ditorial 1

? com essa profunda indaga??o que come?o esse post, que n?o ser? pol?mico, mas que te far? parar para pensar (pelo menos espero).
Obviamente que falarei de M?dias Sociais, ? por isso que voc? est? aqui, logo imagino que queira pensar sobre esse assunto. N?o irei publicar nada sobre novidades e lan?amento, isso voc? pode acompanhar semanalmente na ?rvore de nosso Podcast.
Minha quest?o ? simples, por?m h? controv?rsias. Somos mesmos independentes, agora que podemos criar e escolher o conte?do que consumimos? Nas redes sociais, deixamos de ser passivos e come?amos a ser ativos, isso nos coloca no poder da situa??o?

a for?a

 

Ontem, no programa Bem, Amigos do SPORTV, Alberto Helena soltou uma frase que me deixou encucado. O assunto era o atacante Fernandinho, ex-S?o Paulo e atualmente no atl?tico-MG. Contratado para substituir Bernard, ao que me parece Fernandinho vem bem, diferente de sua passagem pelo tricolor paulista. Questionaram o Helena sobre isso e Cl?ber Machado disse que na ?poca o Fernandinho era muito hostilizado pela torcida e pela m?dia paulista. Eis que veio a c?lebre frase: “Antigamente a m?dia pautava o povo, hoje o povo pauta a m?dia”.

Voc? concorda com essa frase?

Fato ? que muitas teorias da conspira??o surgiram e outras muitas verdades e dogmas ca?ram por terra com o livre acesso a informa??o que as redes sociais geraram. Eu cresci em um tempo sem redes sociais, passei pelo processo todo. Na minha ?poca, as verdades de m?e eram incontest?veis (n?o que hoje n?o sejam, mas pelo menos n?s desconfiamos). Cresci ouvindo que se eu comesse massa crua, ela cresceria na minha barriga, que se eu roesse unha, nasceriam dedos na minha barriga, que aquelas miniaturas da coca-cola, que vinham em engradadinhos, continham rato veneno e que n?o poderia ser bebido, que rem?dio que n?o era amargo n?o fazia efeito e que se eu voltasse a colher no pote de doce de leite ele ficaria azedo. S?rio mesmo?
A falta de informa??o (ou do acesso a ela) permitia essa aliena??o comandada pelo cl? de m?es que queria botar a ordem. Se sua m?e tinha poder para fazer isso, imagina na copa a m?dia.

Hoje, com canais alternativos e outras fontes de informa??o, conseguimos construir melhor nossa opini?o, n?o precisamos ir totalmente a favor da m?dia e nem totalmente contra.

Mas agora, dizer que estamos pautando a m?dia, eu acho um pouco de exagero. Obviamente que em determinados momentos pautamos, mas percebe-se, ainda, uma vontade da m?dia de guiar nossa linha de racioc?nio. Mudan?as importantes aconteceram, a m?dia se molda ao meio e n?o mais o contr?rio. Vide a programa??o matinal da Globo. Se a popula??o est? mais velha, manda um Ana Maria Braga, depois um Bem estar seguido do Encontros com F?tima Bernardes. T? certo que por um tempo perderam pros desenhos do SBT, mas est?o mudando.

N?s, no olho do furac?o, assistimos essas mudan?as. Resta saber se fazemos parte, ou n?o. Por isso termino da mesma forma como comecei: N?s temos a for?a?

 

Um comentário

  1. Essa conversa toda me fez lembrar o que aconteceu com a ind?stria da m?sica h? alguns anos… O mercado da m?sica vivia de grandes hits produzidos por formata??o, disseminados pela grande m?dia. Mas a? vieram os iPods e ter sua pr?pria r?dio port?til se tornou muito mais interessante. O mesmo est? acontecendo agora com o mercado de not?cias. “Flipboards”, “Currents” e demais apps criam, para cada um de n?s a nossa pr?pria m?dia. Ent?o eu acho que sim, n?s temos a for?a. At? porque a m?dia que ainda tenta resistir (ou seja, a m?dia de massa) est? completamente desorientada com o fato de n?o conseguir ditar as tend?ncias. 🙂

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