Mexeu a cintura e abriu um sorriso? ? samba!
Certo dia eu estava na plateia da edi??o de Araraquara do SMSP (Social Media S?o Paulo) aguardando para participar de um dos pain?is quando o g?nio dos eventos de Social Media do interior de SP, meu amigo Armindo Ferreira, fez um coment?rio que realmente ficou guardado e tento trazer ? mem?ria sempre que algumas situa??es me fazem pegar a dire??o contr?ria. Ele disso: ?Vamos parar de ficar procurando os erros cometidos nesta ?rea e focar mais nos acertos?. Armindo estava falando sobre as falhas (humanas) cometidas por algumas empresas neste mercado digital, e ele tinha muita raz?o.
N?s estamos ainda estamos construindo este mercado e nota-se que existem diversos atores neste processo tentando desempenhar um papel muito legal que n?o se limita apenas em colocar sua t?bua nesta ponte que a gente constr?i enquanto se apoia, mas de estimular os demais, empolgar os outros participantes e tentar construir algo positivo. Essa fala n?o era um ?cala a boca?, mas um convite ao exerc?cio de uma vis?o que olha l? pra frente.
Esta mensagem Armindiana ecoava ainda mais forte porque naquele per?odo n?s hav?amos comentado aqui no galho do Z? sobre alguns fails cometidos na gest?o de algumas p?ginas ou contas de clientes nas redes sociais. N?o que n?o dev?ssemos comentar, mas a impress?o ? que a conversa sobre estes temas ganhava um destaque al?m do que merecia.
Tentando minimizar um pouco nossa vis?o pessimista l? do come?o do ano, fa?o quest?o de mencionar a postura de algumas empresas no relacionamento com seus clientes atrav?s do Twitter. N?o quero aqui defender os bancos e seus lucros invej?veis, mas me posicionar sobre a postura destas empresas que dificilmente conseguem emplacar no dia a dia e no relacionamento real dentro da ag?ncia o que os comercias de TV mostram. Se no intervalo da Globo os gerentes s?o amigos de verdade, os tapinhas nas costas s?o sinceros e a taxa dos juros faz abrir um sorriso no rosto do pobre coitado que est? fazendo um empr?stimo, na vida real isso est? muito longe de acontecer, mas pelo menos h? algo que a gente pode olhar bater palmas. Os bancos est?o sabendo se relacionar com os perfis nas redes sociais.
Eu me empolguei quando vi isso acontecendo, mas veja voc?, amigo macaco leitor a imagem que coloco abaixo. A equipe de Social Media do banco poderia ter ignorado o inspirado twitteiro, mas n?o, respondeu de uma forma brilhante.
Esta onda de banco se aproximar dos usu?rios come?ou l? no passado quando o Bradesco recebeu uma pergunta em forma de poema em que o cliente queria saber qual o procedimento para solicitar um novo cart?o. O banco devolveu na mesma m?trica.
Tudo bem que gostar?amos de ver os bancos disputando quem cobra a menor tarifa de manuten??o de nossas contas, mas foi divertida a troca de argumentos protagonizada pelos bancos Santander e Ita? para ganhar o direito de guardar o dinheiro do perfil do podcaster e blogueiro @Vyktorb.
N?o sei quem ganhou a batalha na boca do caixa, mas o legal desta sequ?ncia de cases ? que, em tempos de greve dos banc?rios e crescimento dos terminais de auto atendimento, home banking e acesso mobile, jamais estas empresas substituir?o o talento dos profissionais que v?m munidos de um chip exclusivamente humano, o chip do bom humor e do jogo de cintura que proporcionam um rebolado muito legal nas redes sociais que s? pode mesmo terminar em samba.
Samuel Gatti Robles ? publicit?rio, especialista em gerenciamento de marketing, casado com a Hel?, pai da Paulinha e do Rafa e anda muito esgotado por causa do excesso de trabalho.
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